08 novembro 2011

Futebol, o Esporte Mais Atrasado do Mundo


Muitos sabem que detesto futebol, esporte que comumente chamo de soccer. Tenho diversos motivos para tamanha antipatia! Sociais, políticos, culturais etc. Gostaria de deixar claro, também, que já acompanhei o esporte com afinco há muitos e muitos anos atrás quando não conhecia e não tinha acesso a outras modalidades. Na verdade este ódio foi crescendo e foi tendo como fundamento as próprias falhas do esporte, algumas das quais colocarei aqui e espero que o amigo leitor leia de mente aberta e não tenha a mesma mentalidade obtusa da FIFA que evita sequer comentar algumas mudanças! Eis minhas modestas sugestões para melhorar a paixão nacional pelo menos no que diz respeito às regras. Não discutirei questões de horários, televisão, segurança ou outras.

Fim do impedimento

Essa ideia não é exclusividade minha, muitos discutem e os fanáticos alegam que seria um absurdo um jogo sem impedimento, que muitos atacantes ficariam plantados na área esperando lançamentos. Qual o problema? As defesas que se ajustem e tratem de cuidar disso e com o tempo os atacantes teriam de recuar para apoiar o meio campo de qualquer jeito. A regra de impedimento só gera confusão e é debate toda semana se tal gol foi legal ou não foi legal porque o jogador estaria ou não impedido. Isso também geraria mais gols, que é uma das minhas críticas constantes. O momento máximo do futebol, o gol, deveria ser muito mais comum.

Regra inútil e que só gera polêmica,
o fim impedimento seria um avanço


Uso dos replays

Utiliza-se replay no futebol americano, com mais freqüência, e menos habitualmente no baseball, hockey e basquete. Por que, por que, por que não se pode usar isso, pelo menos nos jogos das principais divisões brasileiras? Qual a alegação? O charme do jogo é a discussão na segunda-feira de algum lance duvidoso! Pensamento tolo! O bacana ou o justo de uma modalidade é ver o melhor time vencer! Não querem usar a qualquer momento, tudo bem. Pelo menos nos lances que gerem gols! Lembram das eliminatórias européias da Copa? A França eliminou a Irlanda com um gol de mão que todo o planeta viu e ninguém podia fazer nada! Isso custou a uma nação uma vaga na Copa do Mundo! Que tal ainda usarmos os desafios do futebol americano, quando os técnicos têm direito a uma quantidade fixa de questionamentos?

Mais juízes

Toda mesa redonda de qualquer canal passa a maior parte do tempo discutindo se foi falta, se não foi, se o jogador estava impedido ou não, se foi pênalti ou não... sejamos francos! É praticamente impossível dar conta de todo o campo com apenas um juiz e dois auxiliares. No futebol americano, onde temos um campo de quase mesmo tamanho, temos sete juízes, fora o uso do replay, meu próximo item. Minha sugestão? No mínimo um árbitro para cada metade do campo, além dos auxiliares.

Ninguém percebe que é muito campo pra pouco juiz?

Fim do empate

Principal causador das retrancas. É comum um time ir jogar do outro lado do Brasil fechadinho para garantir um pontinho! Mentalidade covarde! Sem empates, só teremos duas opções, ou você ganha ou você perde. E não acredito que alguma equipe jogará para perder! Podemos usar prorrogações comuns, ou gol de ouro, gol de prata, qualquer coisa, mas acabem que essa cultura de ninguém ganhar!

Não voltem atrás

Simples. Se a bola passar para o campo de ataque fica proibida passá-la de volta para o campo de defesa sob pena de devolver a posse para a outra equipe. Vimos isso no basquete!

Bola parada, relógio parado

Outra regra simples. O que se perde de tempo com laterais, tiros de meta, embromações, falsos machucados e no final fica a critério do juiz determinar o tempo adicional. Que tal parar o relógio quando a bola estiver morta? Para tanto pode-se pensar em dois tempo de trinta minutos ou mais ou menos.

Não dou a mínima para o futebol. Cansei de ver um monte de gente retrógrada discutindo de modo totalmente passional isso ou aquilo. Considero a FIFA a organização esportiva mais ultrapassado do mundo. Cuida do esporte mais amado do planeta e trata qualquer mudança como se fosse uma ofensa. Discute, discute, discute e só aparece com soluções paliativas que não ajudam em nada a transformar o futebol em um espetáculo mais ágil ou ao menos mais respeitoso para quem o admira!

02 novembro 2011

As Melhores Séries da Fall Season 2011


Estamos naquela época do ano em que dezenas de novas séries estrearam nos canais americanos, neste período conhecido como Fall Season. Muita coisa boa, muita coisa duvidosa, algumas já renovadas, outras já canceladas...

Fiz o trabalho sujo de assistir quase tudo e passarei, brevemente, minhas recomendações pessoais do que vale a pena continuar assistindo, lembrando que estou tratando apenas de séries novas e não de novas temporadas de programas já existentes. E eu não esqueci de Terra Nova. A série pré-histórica está simplesmente muito superficial e não merece figurar aqui, apesar de eu ainda estar acompanhando!

New Girl
[Sem data de estreia prevista ou canal confirmado no Brasil]

A queridinha da América, Zooey Deschanel, é a estrela desta série em que a desiludida amorosamente Jess vai dividir apartamento com três solteirões. As interações e o choque entre o mundo romântico feminino e a postura masculina não é novidade na telinha, mas o elenco muito coeso e o texto inteligente seguram muito bem. Ao mesmo tempo em que Jess começa a largar um pouco sua inocência e ingenuidade, os machões vão ficando mais meigos com a constante doçura e sinceridade da protagonista garantindo situações hilárias!


Person of Interest
[Na Warner, terças-feiras, 21h]

Os excelentes Jim Caviezel e Michael Emerson formam uma dupla de investigação que escolhe possíveis vítimas ou criminosos baseado em números de seguro social escolhidos por um super sistema de vigilância desenvolvido pelo misterioso bilionário Mr. Finch, personagem de Emerson. O piloto apresentou uma premissa bacana apenas, mas a série vem crescendo a cada episódio. Mesmo que você não engula o mega Big Brother fictício, cada episódio se sustenta nas investigações em si e nas interpretações sólidas da dupla principal que se não bastasse todas suas preocupações em salvar vidas, ainda precisam despistar a detetive Carter que acha muito estranho o fato de um certo homem grisalho, Caviezel, ter estado presente em várias cenas de crime.


Once Upon a Time
[Sem data de estreia prevista ou canal confirmado no Brasil]

Misturar contos de fadas ao mundo real foi a aposta da ABC que se mostrou deliciosamente surpreendente. Não é de cair o queixo, mas é muito bacana ver Branca de Neve, Pinóquio, o Grilo Falante e outros vagando pelo mundo atual como vítimas de uma maldição da Rainha Má. A produção, não estonteante, mas acima da média é mais um destaque. Ponto para a direção de arte, também! O jovem Jared Gilmore no papel do pequeno Henry e Robert Carlyle, encarnando o esquisito Rumplestiltskin são destaques no elenco!


Grimm
[Sem data de estreia prevista ou canal confirmado no Brasil]

Mais contos de fadas em uma mesma temporada? Desta vez, com um ar mais sombrio! O lobo mau não é um animal isolado, mas parte de uma espécie que não pode ver uma donzela de vermelho. Eu sei, soa bobo, mas a dose um pouco maior de violência e suspense deu um ar mais real, em uma proposta bem diferente de Once Upon a Time. A série ainda está engatinhando, tem altos e baixos, mas causou boa impressão, principalmente na utilização do nome da família Grimm, cujos descendentes seriam pessoas com habilidades de enxergar o que realmente existe ao nosso redor.


Suburgatory
[Na Warner, terças-feiras, 20h30min]

Pai resolve se mudar com a filha após descobrir que a garota de 16 anos pode estar com comportamento não muito adequado. Sair de Nova York para uma casa no subúrbio parece o fim, com aqueles jardins perfeitinhos e donas de casa impecáveis. A série se apoia na mudança de universo da jovem Tessa e de sua relação com o paizão George! Uma das boas surpresas da temporada. Série barata, ágil e que vem ganhando fãs pelo mundo! Uma das poucas comédias realmente divertidas do ano. 


Homeland
[Sem data de estreia prevista ou canal confirmado no Brasil]

Um soldado americano é encontrado no Oriente Médio após anos desaparecido e retorna para casa com pompas de herói. O que parece uma história feliz e de superação americana, pode ser uma trama de longo prazo em que o protagonista estaria envolvido com operações terroristas. Pelo roteiro, pelo elenco fabuloso e por ser exibida em um canal que se permite algumas liberdades, Homeland é simplesmente a melhor nova série no ar!


American Horror Story
[Na Fox, terças-feiras, 23h - estreia dia 8 de novembro]

Uma família muda-se para uma casa mal assombrada. Diga-se, bem mal assombrada! E daí? Daí que só pelo fato de termos uma série de terror clichê, com vários elementos de filmes e séries das últimas cinco décadas já me cativou. Personagens conturbados, uma casa bacana, boa trilha, alguns sustos e erotismo resultam em uma dose semanal de maluquice televisiva!