Comentários: Mais um episódio denso, com muita informação, geralmente passada através de diálogos rápidos, fundamentais para cobrir a trama de um livro de 800 páginas e em várias frentes diferentes. Na Muralha, no Porto Real, os Dothraki e Winterfell. A Muralha, para mim, tem um sabor especial. Deve ser a familiaridade da situação, afinal em quantos filmes, livros e séries já presenciamos um grupo de homens que não tem o que perder ou que são colocados, forçados ou escolhidos ou optaram em se colocar em um lugar desconhecido, para buscar vida nova, perdão ou redenção? E a introdução de mais um novo personagem, o desajeitado Samwell Tarly, que não sabe lutar e não enxerga bem dentre outras possíveis inabilidades, escancarou ainda mais o caráter deficitário desta fortaleza e sua guarda! Mas também serviu para aumentar o carisma que tenho pelo personagem Jon! Um misto de talento em combate e humanidade em uma atuação cada vez mais agradável de Kit Harington. Para não falar do impiedoso instrutor Ser Alliser Thorne, que no final das contas, apenas espera que seus homens consigam sobreviver.
Enquanto isso, Viserys e sua arrogância e impaciência o colocam cada vez mais perto de um destino trágico, já que sua irmã, agora grávida de Khal Drogo, cada vez mais se identifica com seu novo povo e nova função. Até que ponto a moça está realmente assumindo isso ou apenas tentando tirar o melhor proveito de uma situação inevitável, não se sabe, mas o apego de Daenerys soa real.
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| Khal Drogo e Daenerys |
De volta à civilização, no Porto Real é exigida toda a atenção do episódio, com muita explicação e diágolos envolvendo coisas que se passaram, estão se passando e passarão. Vale a pena rever alguns diágolos para entender melhor algumas implicações.
Sempre gosto de ver Lorde Stark em seu papel de pai e, em uma cena curta, ele conversa, novamente, com a pequena Sansa que parece inclinada a renegar sua futura como esposa para uma vida de batalhas. Falando em Stark, mesmo contra sua vontade, tivemos o torneio de justa. Meio pequeno para minha surpresa, achei que haveriam mais figurantes, mas o que faltou em esplendor, sobrou em violência. Vejam o golpe que o cavaleiro vencedor desferiu...
Um episódio até no mesmo ritmo do anterior, mas desta vez, apesar de outra chuva de informações, achei mais fluido, até mesmo porque neste ponto, após quatro horas de série, já temos mais intimidade com a trama e personagens e já temos até nossas preferências. Game of Thrones continua mantendo seu altíssmo nível de excelência!
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2 comentários:
Estás falando do livro ou do filme?
De qualquer forma devia aportuguesar alguns termos, uma vez que estamos no Brasil: Ser/sor, Castle Black/Castelo Negro.
E a casa de Sam é Tarly, não Tarley.
E você fala NO Porto Real, que soa um tanto estranho. Seria melhor em Porto Real.
De qualquer modo está muito boa a review, continue com o bom trabalho. ;]
Falo sempre da versão para a TV, sem qualquer referência ao livro, do ponto de vista de quem está acompanhando os eventos apenas pela TV.
Sobre aportuguesar os termos, fiquei na dúvida, pois comecei a escrever os reviews antes da estreia oficial no Brasil, assistindo, muitas vezes, aos episódios no original, sem legendas, e não queria usar traduções que pudessem, mesmo tendo quase certeza que não, serem alteradas! E tenho esse hábito, de manter termos no original, ao tratar de outros assuntos também, admito!
Sobre Sam, você está coberto de razão, é Tarly e já fiz a devida correção! Muito grato!
No Porto é mania também, em referência à cidade do Porto, que muitos falam NO.
Por último, muito obrigado pelos comentários e fique sempre à vontade para elogiar ou criticar! Grande abraço!
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