12 abril 2011

Camelot: Estreia [2011]


Estreou este mês no canal americano Starz a série Camelot. O que foi apresentado no primeiro episódio, Homecoming, foi muito bem-vindo. A série está no terceiro episódio, então não perca tempo e aventure-se nesta minha nova recomendação na seção Fora de Série!

Camelot veio substituir Spartacus, sendo inclusive exibida pela primeira vez após o final da saga do nosso gladiador favorito. Visando a um público masculino, Camelot tem uma leve dose de violência e nudez. Conta a saga do jovem Arthur que fica sabendo neste episódio piloto que é o herdeiro da coroa da Bretanha, após seu pai, o rei Uther, ser assassinado pela própria filha, Morgana, desejosa de se apossar do trono após um exílio de 15 anos em um convento!

O jovem Arthur foi criado por outra família desde sua primeira semana de vida e observado atentamente por Merlin, angustiado com a certeza de dias sombrios que virão. Em meio as revelações da nova vida, o incrédulo Arthur resolve descobrir e ver com os próprios olhos se o feiticeiro Merlin diz a verdade e, juntamente com seu irmão, partem para uma Camelot em ruínas, onde vários guerreiros leais ao seu falecido pai juram fidelidade ao jovem futuro rei.

Joseph Fiennes interpreta o poderoso Merlin

Confesso que estava muito apreenssivo com Camelot, afinal lidar com uma lenda tão batida poderia ser uma tarefa inglória. A série me surpreendeu. O elenco é estelar e espetacular. Meu maior medo era Joseph Fiennes como Merlin, afinal ele não é a primeira pessoa que vem à mente quando pensamos no poderoso bruxo! Mas Fiennes rouba a cena, seu Merlin, muito mais jovem que o usual, é um misto de mago, monge e guerreiro, perturbado com o fardo que carrega. O resto do elenco é muito homogêneo, Arthur, interpretado por Jamie Campbell Bower, que fez o jovem Grindelwald em Harry Potter, passa a insegurança de um garoto que um dia tinha como preocupação apenas azarar as mulheres do condado e no outro em ficar vivo e ser o rei de uma nação! Esperemos para ver seu processo de maturação no grande Rei Arthur que conhecemos! A produção não fica atrás, como uma bela direção de arte, com figurinos e locações muito boas, o que ajuda a manter a experiência de inserção.


Este universo de Camelot é diferente do que já vimos. É mais real, visceral, sexy, cruel, a magia parece ser rara e algo para se envergonhar. Os personagens são igualmente críveis. Estréia recomendadíssima!

NOTA DO LUKITA:
 

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