O outrora quinteto, agora duo Panic! At the Disco lança seu terceiro álbum. Sobraram apenas Brendon Urie encarando os vocais, guitarras, baixo, teclados e piano e Spencer Smith responsável pela bateria e percussão. O que a dupla conseguiu realizar no seu estilo emo pop, seja lá o que isso signifique, após o debandada dos demais integrantes?
A faixa inicial, o single The Ballad of Mona Lisa, um pop bem no estilo teatral do grupo, com introdução de sininhos, arranjo de cordas, soluções melódicas bem características e um refrão com jeitão de rádio, anuncia que o Panic! não perdeu muito de sua sonoridade apesar da saída de Ryan Ross, principal letrista que levou junto com ele um pouco do charme poético. A dramaticidade está toda aí, mas soa mais natural!
Let’s Kill Tonight e seus sintetizadores arrepiantes do refrão tem quase a mesma ideologia, mas é um pouco mais fraca melodicamente que a faixa anterior. Hurricane, muita boa, aliás, é Panic! no seu elemento natural, após uma breve introdução percussiva, o estilo melódico pop brega faz lembrar mais uma vez que apesar do clima mais relaxado do disco, estamos ouvindo Panic! At the Disco, ora bolas! Memories e seu clima Duran Duran é razoável, pode até divertir conforme seu nível de testosterona do dia. Trade Mistakes tem introdução com muitas cordas, teclados meiguinhos, pitadas de vozes em estéreo, clima de A-Ha e um refrão que dá um gás novo à faixa. É um bom exemplo de como Urie mistura elementos do velho e novo Panic!. Ready to Go (Get Me Out of My Mind) parece música de VHS de ginástica! Não é de toda ruim, mas no balanço geral do disco é uma das mais fracas.
Always é uma balada acústica que chega em boa hora, ou até mesmo um pouco tarde. Muito bom mudar o clima, principalmente em relação aos arranjos que são muito similares nas faixas anteriores, mas sua qualidade não está só nisso, a música é competente mesmo. Sarah Smiles tem climão Vaudeville e boas melodias em uma música dedicada à namorada de Urie. Nearly Witches (Ever Since We Met...) demonstra mais uma vez toda a opulência, grandeza e glamour da dupla, com tudo que tem direito, culminando em um refrão bem metido!
Vices & Virtues é uma surpresa agradável! Primeiro, por ver o Panic! At the Disco em boa forma, mais madura, mais natural. Obviamente, sem abrir mão de seus elementos característicos. E, segundo, por ficar evidente que o público pré-adulto deixou de ser seu alvo primordial. Estão em um caminho certo que pode render frutos ainda melhores no futuro.
Ah! E os cortes de cabelo melhoraram também!
Always é uma balada acústica que chega em boa hora, ou até mesmo um pouco tarde. Muito bom mudar o clima, principalmente em relação aos arranjos que são muito similares nas faixas anteriores, mas sua qualidade não está só nisso, a música é competente mesmo. Sarah Smiles tem climão Vaudeville e boas melodias em uma música dedicada à namorada de Urie. Nearly Witches (Ever Since We Met...) demonstra mais uma vez toda a opulência, grandeza e glamour da dupla, com tudo que tem direito, culminando em um refrão bem metido!
Vices & Virtues é uma surpresa agradável! Primeiro, por ver o Panic! At the Disco em boa forma, mais madura, mais natural. Obviamente, sem abrir mão de seus elementos característicos. E, segundo, por ficar evidente que o público pré-adulto deixou de ser seu alvo primordial. Estão em um caminho certo que pode render frutos ainda melhores no futuro.
Ah! E os cortes de cabelo melhoraram também!
Ouça a faixa The Ballad of Mona Lisa:
Ouça a faixa Hurricane:
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