Uma das vantagens das séries que passam fora do circuito das grandes emissoras americanas, CBS, ABC, Fox, NBC, é o fato da liberdade de estilo e temática. Não! Você não veria Dexter, Carnivale ou Walking Dead nessas redes, por exemplo. E foi na AMC, emissora de Walking Dead, que estreiou semana passada The Killing, nova série policial do canal.
The Killing é a adaptação de uma série dinamarquesa chamada Forbrydelsentrata e adaptada por Veena Sud, escritora e produtora executiva de Cold Case. A história trata do assassinato de Rosie Larsen e das relações entre os envolvidos, pais, policiais, suspeitos.
Mireille Enos é a detetive Sarah Linden em "The Killing." |
Contada em um dia por episódio, ao final do décimo terceiro capítulo saberemos quem é o assassino. The Killing poderia ser mais uma das inúmeras séries policiais disponíveis por aí, mas não! O ritmo é lento, quase arrastado, bem no clima que os fãs fervorosos de mistérios policiais gostam. Na perspectiva policial, a iluminação e as paisagens frias de Seattle dão um clima noir ao show. No lado familiar, o desespero dos pais em atuações soberbas, muito densas e angustiantes e no lado político-corporativo, porque temos o vereador Darren Richmond que disputa a eleição para prefeito e que, de algum modo, ele ou alguém de seu comitê está ligado ao assassinato, temos três vertentes diferentes e complementares na série.
NOTA DO LUKITA:
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